A poesia prevalece


Caros leitores,

Estou, finalmente, de volta ao cunho da escrita. Em verdade, nunca abandonei-o, apenas reservei-me ao direito de publicar meus textos de uma maneira mais informal, que é como venho fazendo pelo meu facebook. Mas a poesia não espera, é leve, fugaz, liggera...
Meu contentamento tem motivo: surgiu-me uma nova paixão. Ora, pois, senão por ela, por qual caminho deveria eu trilhar minhas tortuosas palavras, meus anseios, meus sons?!
Bom, chega de falar. Espero que apreciem o poema.

Constatei
Que teu sorriso não me serve
Nem tua dor, me cabe

Admirei por longa data minha projeção em você
Fantasiei personagens, enganei a libido
Sacramentei

Fiz-te intocável, inalcançável, infinita
Exaltei tanto e mais além
Pra te perder na esquina do verso, arisco
Implacável
Impossível

Adoto, agora, n'outro padrão
Novo traço, novas métricas
Respeito, reciprocidade, carinho
Buscando, à frente do ego, de tudo
Sinceridade

Não te desapontes, peço
Pois serei teu eterno menino
Como um filho à mãe recorre
Tarde qualquer apareço
Refeito
Tinindo
Chorando, vivido

Bastam-me, por vez, os esforços
Dedicados às mudanças, aos pontos... ao, até então, novo parágrafo
Intrometido
De sopetão
Meu

Meu tempo, minha vez, minha história
Chega de rima, eu quero é suar pra valer
Deixar com que encontrem-me acabado, sorrindo
Sem estresse
Nem comprometimento
Só...

Satisfação.

Satisfação - Denis Fonseca


Como de costume, deixo alguma música ao fim de tudo. É como um cigarro após o sexo.
Do compositor e intérprete brasileiro, Iorc.
Obrigado pelo tempo dedicado à leitura.
Abraços!

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